À semelhança de Moçambique e tantos outros paises, São Tomé e Principe e Timor Leste são ex-colónias portuguesas mas estes dois têm a particularidade de serem ilhas, de terem nos seus mares muito petróleo e ainda de terem Governos instaveis. É este último pormenor que motiva este post.
O primeiro país tem quase a mesma idade de Moçambique enquanto Estado independente mas se Moçambique conta com cerca 4 (ou 5? corrijam-me) Governos constitucionais, aquele arquipelago do Antlântico já conta com cerca de 11 desde a sua indepêndecia de Portugal. Contas feitas à pressa indicam que cada Governo ficou no activo aproximadamente 40 meses (3 anos e 4 meses) o que é sintomantico para um país que quer se afirmar como tal e oferecer o bem estar ao seu povo.
Timor Leste é bem mais jovem e parece não ter uma decada enquanto Estado mas nos seus pouquitos anos de vida já fez proezas negativas. Se do leque dessas proezas há muitas que podiam ocupar o top eu escolho o facto de um ex-presidente vir a ocupar a pasta de Primeiro Ministro (parece que Putin quer seguir o exemplo). Este facto por si, leva-nos a imaginar que algo de milindroso vai mal naquele país recém desmamado da Indonesia.
Na verdade, além de enumerar aspectos que fazem destes países semelhantes, preocupa-me a comprensão do que está por detrás da instabilidade política nestes paises. Será o controlo das receitas da venda do crude que explica a instabilidade? A ser esta a explicação, o que será de nós caso seja efectivamente descoberto petroleo nas águas do Indico moçambicano?
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