quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Anónimato e consequancias

Quando criança, ouvia sempre a falar de xikalavito ou seja quem não tem nome. A alguns anos atras comecei a ouvir falar de pessoas que ligavam a rádio ou TV e pediam para comentar na condição de anonimato. E agora que ando pelos blogues vejo comentadores que o fazem como xikalavitos.
É anónimo aqui e anónimo acolá! E se é verdade que muitos adoptam o xicalavitismo como forma de se precaverem de provaveis presseguições de algum Xiconhoca, outros se fazem de anónimos por razões extremamente obscuras ou então não gostam dos seus nomes. Por acaso há nomes que só dá para esconde-los. Já imagináram um Xiphukuphuku Nyenyiwa Lhomulo. Certamente que qualquer um would hide it. Mas há nomes que são aceitaveis e que não podiam ser escondidos. Me recordo de uma Etiope que me ensinou Mangerial Economics que dizia call me Haid, i like my name.
A maioria dos anónimos são voluntário mas existem outros que o são involuntariamente. São os casos das crianças que nascem e vivem até aos 3 ou 6 meses sem que lhes seja dado um simples nome. Pela falta de um simples nome as crianças ficam privadas de uma série de direitos.
Em moçambique o número de membros do agregado familiar reflecte-se no peso tributario que cada trabalhador é sujeito. Porque os homens do fisco trabalham com informações formais, todos anos há relatos de mães que não podem beneficiar da redução do IRPS, simplesmente porque os novos membros da familia não têm documento de identificação, documento esse que depende de um simples nome.
A ideia do legislador, ao considerar o tamanho do agregado como factor a ser considerado na redução ou não da carga fiscal a que estamos sujeitos, era de contribuir para a realização da responsabilidade social do Estado. É que com o valor poupado com a redução do peso fiscal, a que uma mãe trabalhadora esta sujeita, poderia investir na alimentação, nos cuidados sanitário e noutras necessidades inadiaveis da criança.
Daqui é facil ver até que ponto a falta de um simples nome numa crinça, atenta contra os seus direitos e os da mãe.
Alguem pode parar com anonimatos involuntarios dos nossos petizes?
Imagem tirada daqui

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sete milhões

Recebi de um amigo a foto ao lado. Segundo ele, a mesma retrata a forma original de aplicação dos 7 paus
em alguns distritos deste extenso Moçambique.
Notem que é só para rir.....

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Enquanto uns...

Enquanto uns passeiam pelo país a prometer uma nova Jerusalém. Enquanto uns prometem um novo Jardim de Éden. Enquanto uns prometem um novo maná, igualzinho ao que foi dado ao povo de Israel (vide Exodos). Enquantos uns queimam sua massa cinzenta a pensar em como melhor pescar homens, mas longe da lógica de Cristo. Enquanto outros afiam as suas línguas para vomitarem os piores insultos ao seu adversário, tido por eles como inimigo. Enquanto uns usam a mesma língua para adorar no templo, na mesquita ou na Sinagoga e para, minutos depois, injuriar o outro, como se nunca tivessem lido o que Tiago ensina no seu Evangelho.
O povo do meu país mostra que só quer uma única coisa: a PAZ. Porque com a paz, o povo faz o seu proprio sustento sem esperar pelo maná de quem quer que seja.
As fotos acima foram, por mim, tiradas no final de uma capacitação em transformação de conflitos intraorganizacionais, aos membros da UPCT. O casal que aparece nas fotos, é dono das maravilhas que o leitor vê. O casal, sem esperar pelo Maná dos políticos e longe dos seus evangelhos, explora uma extensa machamba no vale de Nharitanda a 1 km do centro da cidade de Tete.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Haja paz

O dia mais belo? Hoje. A coisa mais fácil? Equivocar-se. O obstáculo maior? O medo. O erro maior? Abandonar-se. A raiz de todos os males? O egoísmo. A distração mais bela? O trabalho. A pior derrota? O desalento. Os melhores professores? As crianças. A primeira necessidade? Comunicar-se. O que mais faz feliz? Ser útil aos demais. O mistério maior? A morte. O pior defeito? O mau humor. A coisa mais perigosa? A mentira. O sentimento pior? O rancor. O presente mais belo? O perdão. O mais imprescindível? O lar. A estrada mais rápida? O caminho correto. A sensação mais grata? A paz interior. O resguardo mais eficaz? O sorriso. O melhor remédio? O otimismo. A maior satisfação? O dever cumprido. A força mais potente do mundo? A fé. As pessoas mais necessitadas? Os pais. A coisa mais bela de todas? O amor. Poema da Madre Teresa de Calcuta Imagem tirada daqui