segunda-feira, 31 de março de 2008

FELIZ ANIVERSÁRIO AMIGA

Cada um de nós, como seres humanos, tem alguém que considera especial para a sua vida.
Quando falamos de alguem especial, referimo-nos a uma pessoa que não precisa, necessariamente, de ser nosso irmão ou irmã, nosso namorado ou namorada, vizinho ou vizinha, etc. A pessoa torna-se especial porque nos alegra com o contributo que dá em nossas vidas. Contributo que transcende meras oferendas materiais.
A pessoa torna-se especial pelo contributo simbólico que dá em nós. Simbolico, porque é imatérial mas relevante e ainda desinteressado. É esta a razão que torna as pessoas importantes em nós: DAR CONTRIBUTOS SIMBÓLICOS, RELEVANTES e de uma forma DESINTERESSADA.
Poder fazer isto é, sem dúvida, uma virtude. Uma virtude que por ser algo que só Deus dá aos seus escolhidos, acaba sendo atributo de alguns. Ah, quem me dera se todos fossem assim? O nosso mundo seria uma maravilha!
Estas palavras vêm a proposito de uma amiga que hoje colhe mais uma rosa no jardim da vida: a Agnalda! Ela é para mim, uma pessoa especial pois não se cansa de contribuir em mim.
É verdade que muita gente contribui em mim, mas o que torna o contributo dela especial é o facto de ser SIMBÓLICO, RELEVANTE E DESINTERESSADO.
Agui! Neste dia especial para ti, permita que eu diga a todos que tens sido uma boa amiga e que vou sempre rogar a Deus para que te proteja e te abençõe ricamente.
Feliz aniversário!
Jorge Saiete

quarta-feira, 26 de março de 2008

Caiu o ministro da defesa!

Hoje o Presidente da República exonerou o ministro da defesa, como que a responder aos constantes apelos para que se mudasse o ministro daquele pelouro.
Na verdade a exoneração do ministro da defesa, segue a de altas patentes militares que se viram removidos dos seus cargos pelo seu comandante em chefe na semanna passada e era de esperar que o que aconteceu hoje viesse a ter lugar. Aliás, a imagem do ministro de defesa corroeu-se nos finais de Março de 2007 com a explosão do paiol de Malhazine que vitimou mais de 100 compatriotas e deixando familias inteiras destruidas.
Desde a explosão do paiol muitas vozes vieram a público pedir a demissão do ministro da defesa mas parecia que ninguem ouvia os apelos populares. Lembro-me, que nos dias subsequentes ao fatídico acidente, um grupo de compatriotas manifestou-se defronte do edifício da Assembleia da República exigindo a demissão do ministro e tal manifestão acabou sendo fortemente reprimida pelas autoridades.
Alguns devem ter pensado que existiam interesses inconfessáveis por detrás da exigência da demisão ou exoneração do ministro mas o que estava a se exigir era simplesmente o bom senso. Bom senso que o PR teve hoje. Agora, eu acho que teria sido bonito que o ministro tivesse se demitido do cargo do que esperar pela exoneração, O QUE ACHAM VOCÊS?????

segunda-feira, 24 de março de 2008

Homenagem aos Herois Nacionais

O Governo atraves do ministério da Educação e Cultura decidiu homenagear os herois nacionais. Herois Nacionais. Aqueles que aceitaram dar as suas vidas, e não só, por Moçambique. Desse seu esforço, suor e sangue nós colhemos os frutos. Lógico que cada um, colhe a sua maneira! Cada um de acordo com as suas capacidades e do tamanho do seu cesto!!! Isso mesmo. Tudo depende das capacidades e do cesto que cada um têm mas também da sua proximidade em relação a Mbenga.
Como que a antecipar a homenagem ao primeiro dos contemplados a TVM apresentou imagens tristes sobre o dia a dia da família do heroi Tomás Nduda. As imagens que tive a oportunidade de ver ontem, mostravam a viúva e os filhos de Nduda em condições deploráveis, o que não condiz com o estatuto de Tomás Nduda.
A palhota em que habitam os Ndudas, lá para as bandas de Muidumbe em Cabo Delgado deixam a nú o destino a que, ao longo de anos, foram votados os familiares de muitos que tombaram por Moçambique. A família de Nduda é simplesmente um exemplo mas creio existirem tantas outras famílias de herois nacionais que vivem como se de zé ninguem se tratassem. Valorizemos os que por nós tombaram e não nos recordemos deles apenas quando o assunto é engradecer a nós mesmos!!!!

Forçado a gazetar ao debate da Rádio Indico

No sabado último a Rádio Índico teve um debate interessantíssimo. o tema era mais que actual, afinal hoje em dia fala-se em todos os cantos do "CUSTO DE VIDA". Eu era um dos convidados a tomar parte do debate. Tinha me prontificado a ir à Rádio, não só pela consideração que tenho com o staff da Índico mas também porque o tema é efectivamente actual. Não pude me fazer presente e já pedi desculpas aos organizadores e quero agora me desculpar a todos amigos que estavam expectantes em saber o que penso em relação ao custo de vida em Moçambique. Aliás prometo deixar nos proximos dias um post aqui no blog sobre o tema. o post que irei aqui deixar, será um rebuscar de ideias contidas na minha tese do fim de curso, intitulada"A FIXAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO Vs O ENCARECIMENTO DA VIDA: O CASO DA CIDADE DE MAPUTO". Espero que gostem!!!

terça-feira, 18 de março de 2008

Kanimambo InterBuscor

Viver na periferia de Maputo e trabalhar no centro da cidade é um verdadeiro calvário para quem não tem transporte pessoal. É sempre normal chegar ao local de trabalho atrasado depois de ter saido as 5:30h de casa e estar plantado horas a fio na paragem a espera do famigerado chapa 100. Chapa que nunca aparece porque decidiu encurtar a rota ou seja desviar do meio do caminho e não chegar a terminal onde estão concentradas dezenas de pessoas a espera de transporte que os leve ao destino.
É muito normal, nas horas de ponta, ver um chapa com inscrição Museu-CMC(Nkobe) a desviar e regressar a cidade a partir da Coca Cola ou Machava Sede, deixando orfãos muitas pessoas que religiosamente esperam nas paragens da Socimol, KM15 e Nkobe. Se porventura o chapa chega a Nkobe, em vez de levar as pessoas à cidade (MUSEU) este normalmente surpreende os passageiro com informação segundo a qual "vou até Jardim ou Casa Branca ou outro destino que nada tem a ver com o que vem estampado na viatura".
Esta situação afecta a muito e sobretudo os residentes de Nkobe e doutros bairros periféricos.
Quem pensou em nós, é mesmo a gerencia da InterBuscor. Esta empresa transportadora pensou no sofrimento das pessoas e procurou minimizar o calvário, alocando em Nkobe um dos seus autocarros.
Diferentemente do que fazem os chapeiros comuns, a InterBuscor vai até a sua real terminal e leva aos seus destinos as pessoas interessadas em viajar.
E eu apanhei com muito gosto o bus da InterBuscor na manhã de hoje e como devem imaginar, todos se aperceberam de algo estranho ter acontecido comigo hoje. Meus colegas do seviço pensaram que eu tivesse pernoitado algures na cidade. Mas a verdade é uma, cheguei a tempo graças a InterBuscor, a quem endereço o meu Kanimambo. Continue assim a nos ajudar.
BAYETE; INTERBUSCOR!!!!