quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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Pretendo fazer deste espaço, um local onde debates e reflexões têm lugar e deles brotem possiveis explicações dos vários fonomenos. Nele, tudo será debatido, apenas ficará de fora o que não me ocorrer!!!!!
11 comentários:
O Município de Maputo, até onde sei, tem em perspectiva medidas tendentes a banir esta forma de exposição de carnes nos mercados nacionais. Espero que funcionem...
Quem mais do que ninguém pode banir estas praticas somos nós; os compradores, somo nós que devemos que tal, atenta contra a nossa já precária saúde e olhe, para isso não precisamos que o Estado/poder local nos diga.
Mas, que dizer do chefe de família, que sai de casa sem um tostão para deixar e que, quando volta já com algum, mercado formal já está encerrado?
Wuyane Mutisse, u kalili ngupfu. olha, espero que o municipio consiga vencer essa batalha. o que sei é que será muito dficil.
Macamo, concordo plenamente contigo. O complicado é que no "nós" estão milhares de "eu" e é ai onde a coisa fica complicada porque nem todos aceitam que é importante banirmos esses talhos, uns por ignorancia mas outros porque ganham pela sua existencia.
abraço meu irmao
Ya, concordo plenamente com seu comentario Saiete.
Este e um dos casos, se um dia tivesse a oportunidade de visitar alguns mercados como: chiquelene e chipamanine concretamente no sector de venda de verduras e outros comeretes, seguramente que teria que mais dessepcionado ficaria. mas e assim a vida, mesmo aqueles q achamos q tem o direito e poderes mandar d banir esta pratica talves sao os primeiros a recorrer tais sitios para obter uns quantos kilinhos de carne.
Abraco Makweru
Horacio Zunguza
caro saiete,
concordo com o amosse. nós é que somos quem deve acabar com isso. enquanto não tomarmos consciência de que algumas práticas não são salutares, isso vai continuar assim. alguém já viu aquelas senhoras que ficam a vender carne no ponto final em competição com a kfc?
até que ponto a condição social do indivíduo determina o que deve comer? será que é a condição social que assim o determina ou a condição mental?
Amosse & Bayano, plenamente de acordo convosco. Se calhar é por esta visão que o CMM, até onde sei, está a desenhar mecanismos formais e legais para acabar com estas práticas.
Não acho que pobresa seja sinónimo de imundice, porquice ou qualquer outra coisa similar. Nestas coisas o que falha é a consiciência de riscos que corremos que faz com que muitos comprem alimentos em condições deploráveis. O Bayano fala do ponto final, eu agregaria o Xikeleni em dia de chuva ou pós chuva.
Mas convenhamos: está a florescer um mercado, também, às custas da nossa pobreza. Um dos exemplos é este. A carne dos talhos, isolados e daqueles acuplados às grandes superfícies sai a preços proibitivos para a maioria dos moçambicanos. Tal carne, segue o circuito ideal (ou devia seguir): controle sanitário/veterinário, abate em locais apropriados/matadouros ou importada etc, com reflexos no preço final.
Não poucas vezes, a carne vendida no xipamanine e outros como documenta a imagem, não segue esses circuitos, é transportada é condições deploráveis e vendidas em outras ainda piores, podendo ainda ser resultado dos tantos roubos de gado que temos ouvido falar.
Portanto, há aqui muitas coisas que falham; consciencia de quem compra, controle de quem deixa circular carne em carrinhas de caixa aberta com as mamana empoleiradas por cima dela, controle de quem deixa crescer e florescerem secções de carne sem nenhumas condições como acontece no Xipamanine e outros mercados etc.
Daí que, à resposta individual (a tal consciência) tem que vir a resposta inspectiva de quem, neste pais de "economia livre", deve regular e inspeccionar as actividades que se realizam. É aí que, se calhar, o CMM quer intervir.
Horacio,
A realidade de Chiquelene a conheço bem e é a muito triste. Espero que quem é de direito possa resolver este problema antes que a colera tome conta de toda a cidade.
Bayano,
é verdade que há gente com capacidades financeiras para comprar carne em Talhos convencionais mas prefere ir a Chiquele ou Xipamanine. E há, como é obvio, quem recorre a estes mercados por falta doutra saida.
abraço e espero que já estejas melhor.
Julio, bem dizes que a pobreza não é sinónimo de imundice e porquice. o que falta eventualmente seja a consciencia do risco mas acho que aqui se pode incluir o desleixo de quem de direito. Se qualquer dia o Governo decidir acabar, com estas praticas certamente pode, falta apenas uma decisão seguida por acções firmes.
Sera que ainda vou a tempo? Quero apenas dizer, para tristeza de muitos, que talhos ha que se abastecem de carcaças nos mercados informais a grosso. Por outra, ao inves de passar pela inspecçao sanitaria, o que acarreta custos, compram as carcaças provindas de Chokwe e outras praças como quem o faz no Xipamanine. A unia diferença é que nos talhos a carne é cortada a maquina e depois conservada no frio.
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