Do ponto de vista dos operadores há razões suficientes para que a taxa seja revista, alias a última revisão foi feita em 2005 mas de lá para cá, um sem número de vezes o preço do combustível foi alterado.
O problema coloca-se do lado dos passageiros. Esses, sim tem muito que se queixar, não que os primeiros não tenham de que se queixar, mas a verdade é que o cidadão comum é que irá pagar a factura final e carregar o fardo de todos.
Sucede que, o produtor de combustivel, pode cobrir os custos de operação mediante o aumento do preço do seu produto, o importador idem, o chapeiro também, mas o cidadão comum, esse moçambicano com um salário miserável não tem como se virar.
É que com o aumento do preço do chapa, o já elevado custo de vida torna-se insuportavel para o cidadão comum. Um olhar mais atento, ajuda-nos a compreender que o aumento do preço do chapa, afecta automaticamente o custo doutros produtos e serviços indispensáveis. Pensemos apenas nas mamanas que vendem tomates nos nossos bairros.
O tomate que elas vendem é comprado no Fajardo ou do mercado de Zimpeto. O custo naqueles mercados vai aumentar como consequencia da subida do preço do chapa que traz o produto de Chokwe ou doutro ponto. E para além deste aumento, que já se reflectiria no preço ao consumidor final, há ainda a considerar que há outro chapa que se apanha de Fajardo ou Zimpento até a esquina ou mercado do nosso bairro onde todos acorremos para adquirir aquele incontornavel produto em nossos preto!!!
Se os bolsos de muitos de nós eram rotos, ficarão ainda mais com o aumento do preço do chapa 100.